Munique 1



*** MUNIQUE ***
13 e 14 de Junho de 1997


Sexta-feira, 13 de Junho de 1997

Pra ser sincera, minha viagem começou ontem, às 22:25 no vôo Varig 742 com destino à Frankfurt. Foi quando a minha tão sonhada viagem dos sonhos deu início, com uma ida nervosa ao aeroporto de Cumbica, minha mãe com uma carinha super triste e meu pai resmungando e reclamando até as tampas... bom, era de se esperar... a filhinha deles indo passar 45 dias longe...

Depois de um vôo super tranquilo, lotado de executivos alemães, cheguei em Frankfurt às 13:30. Tudo OK, mala, alfandega, etc... No próprio aeroporto de Frankfurt peguei um metro para a estação central de trem, Frankfurt em Main. De cara, começaram os problemas... rsrsrsr... Primeiro, eu não falo alemão... Segundo, muitos alemães não falam inglês... Ha Ha Ha...

Bom, depois de arrastar a mala por metade da estação, localizei os carrinhos... e aí descobri que você tem que pagar 1 DM (marco alemão, na época não existia ainda o Euro). E quem disse que eu tinha uma moeda de 1 DM??

Mas os alemães são fantásticos... uma senhora percebeu que eu estava em "apuros" e me cedeu uma moeda para eu pegar o carrinho... Aí, feliz da vida, fui atrás do embarque para Munique. Embarquei às 16:47, horário exato do trem, e cheguei em Munique às 20:21, de novo, horário preciso!! Difícil foi achar lugar no trem para sentar, e de novo, a simpatia alemã veio me socorrer... o cobrador do trem foi super solícito e, entre mímicas e balbúcios, conseguiu trocar uma nota de 100 marcos e me acomodar sentada. No começo o cobrador ficou meio desconfiado, achou que a nota era falsa, foi conferir, voltou com um sorrisão, ufa... não era!!!

A região entre Frankfurt e Munique é linda!!! Tudo por aqui é uma enorme planície verde, com campos bem cuidados e perfeitos. As cidades e aldeias são um deleite... toda a arquitetura é de casas de 2 andares e prédios de 3 a 4 andares... Tudo muito bem conservado, jardins bem cuidados e com direito a gerânios nas sacadas... Parecem cidades de brinquedo, só que em tamanho família!!

Só uma observação curiosa: parece que não tem gente nas ruas, é tudo muito tranquilo, silencioso, mas quase não se vêem pessoas nas ruas... 

Bem, cheguei em Munique semi-morta, peguei um taxi e fui para o Hotel Forum, chiquérrimo!!! Larguei a mala, comi um ENORME sanduiche, um delicioso banho de banheira e finalmente, com os olhinhos quase fechados,  estou prontinha pra dormir e acertar meu fuso horário!!!

Sábado, 14 de Junho de 1997

Acordei cedíssimo!!! Às 6hs já estava pronta, no saguão para tomar meu café da manhã... O dia ia começar com um city tour pela cidade que fiz à parte da primeira excursão que contratei e que sairia somente no dia seguinte. Houve um certo stress porque ninguém sabia desse city-tour, nem o guia, nem ninguém... Tive que dar uma de napolitana nervosa e finalmente localizaram os vouchers na agência e programaram o city-tour + Nymphysburg para o período da tarde.

Então, de manhã fui a pé mesmo, conhecer o centro de Munique, onde conheci a Prefeitura e a praça Marienplatz... muito lindo!!! A Marienplatz é a principal praça da cidade de Munique e está cercada por lojas de departamento, boutiques, cafés e restaurantes. Ela também é o ponto obrigatório para o turista pois é nela que está localizado o prédio da Prefeitura e seu famoso relógio Rathaus-Glokenspiel.

O relógio é um show à parte: ele possui um carrilhão de bonecos que aparecem em determinados horários do dia (às 11 e às 17h) e quando os sinos tocam começa a apresentação de bonecos que dançam ao som de músicas folclóricas. Uma delas é a Dança do Tanoeiro, encenada pela primeira vez em 1517 para alegrar a cidade que temia a peste negra. Outra apresentação são os cavaleiros que exibem um divertido torneio com a vitória do cavaleiro bávaro, é óbvio. A apresentação dura mais de 20 minutos. 

A Nova Prefeitura, ou Neue Rathaus em alemão, é uma construção magnífica em estilo neogótico, levantada entre 1867 e 1909. O prédio já foi reconstruído 3 vezes e só na última reconstrução é que assumiu a atual aparência neogótica. Sua fachada é uma mistura de estátuas e esculturas, como gárgulas, figuras mitológicas, santos e governantes da Bavária. Isso tudo contrastando com lindas floreiras nas sacadas do prédio.

Na parte leste da Marienplatz, está a Antiga Prefeitura, ou Altes Rathaus em alemão, construída no século XV. Na torre, desde 1983, está o Museu do Brinquedo, uma ótima atração para quem visita a cidade com crianças.

No dia em que eu fiz este passeio, estava tendo um super festival em comemoração da fundação da cidade!!! Estava lotado!!! Shows de música e dança, apresentações diversas, tudo regado com muita cerveja!!! Amo muito tudo isso!!! rsrsrsr

Neue Rathaus
Marienplatz
Rathaus Glokenspiel

Altes Rathaus

Detalhe
Centro de Munique
Centro de Munique
Cheguei até a Catedral de St. Peter ou Peterskirche em alemão, que foi construída em 1158 antes mesmo da fundação da cidade de Munique. No final do século XII, uma nova edificação foi construída no mesmo local, uma igreja que começou em estilo romanesco da Baviera e mais tarde teve alterações em estilo gótico, pouco antes do incêndio em 1327 que a destruiu completamente. 

Depois de sua reconstrução, recebeu uma torre de 92 metros de altura e com 306 degraus, alguns trechos em madeira, a qual é visitada por turistas com bastante folego e vontade de ver Munique do alto... rsrsrsr 

No início do século XVII a torre recebeu um campanário renascentista e a igreja ganhou um novo coro barroco. Seu interior é exuberante, dominado pelo altar principal projetado pro Edig Quirim Asam e com a figura central de São Pedro esculpida por Erasmus Grasser.

Catedral de St. Peter (Peterskirche)
O interior da Peterskirche

Existe outra catedral em Munique que também é muito famosa, mas não consegui ir visitá-la por causa do pouco tempo que tinha para o passeio. É a Frauenkirche, ou Igreja de Nossa Senhora, a maior igreja da região e que tem capacidade para até 20 mil pessoas. O estilo arquitetônico da catedral é o gótico tardio do século XV, toda construída em alvenaria e suas famosas cúpulas no topo de cada torre foram modeladas no Domo da Rocha em Jerusalém.

Frauenkirche

Já voltando pro hotel para pegar o city-tour da tarde, passei pelo Viktualienmarket e quase pirei!!! É um mercado de alimentos que ocupa uma praça numa área de 22.000 m2 com barraquinhas vendendo pães, queijos, peixes, doces típicos, flores e frutas... 
Viktualienmarket
Barraca de Frutas
Barraca de Flores Secas
Na parte da tarde, finalmente saí com o city-tour local para uma visita ao Palácio de Nymphenburg, uma das atrações mais bonitas de Munique, lembrando muito o Palácio de Versailles. Um mix de arquitetura barroca e natureza esplêndida, o palácio foi construído em 1664, por encomenda do príncipe Ferdinand Maria e da princesa Henriqueta Adelaide como um presente ao seu filho, Maximiliano II Emanuel, no seu nascimento, que mais tarde, promoveu muitas das ampliações existentes no palácio. Nesta época, era muito comum presentear membros da família real com palácios e igrejas.

Palácio de Nymphenburg

O interior é todo decorado em estilo italiano, com afrescos de ninfas já que Nymphenburg significa "Castelo das Ninfas". Destaque para a Galeria das Beldades, onde o Rei Ludwig I mantinha uma coleção de retratos das mais belas mulheres da Europa, de parentes a amantes!!!

O palácio serviu de residência de verão para outra família real da Baviera, a do Rei Ludwig I, e foi lá nasceu seu filho Ludwig II, o rei do castelo Neuschwanstein. 

Além do palácio principal, há outros pequenos palácios espalhados pelo parque do complexo, além de um belíssimo Monóptero no lago Badenburg. O jardim do palácio é enorme, quase um parque. São 800.000 metros quadrados de área verde. Muitos moradores do bairro que abriga a atração, praticam esportes ali, até mesmo no inverno. O canal de Nymphenburg congela e é muito comum as pessoas patinarem nele.

Visão Aérea do Palácio Nymphenburg

O Palácio Nymphenburg deve a sua fundação como residência de verão pelo eleitor bávaro Ferdinand Maria e sua esposa, Henriette Adelaide de Savoy, após cerca de dez anos de casamento. Foi construído em homenagem ao nascimento do tão esperado herdeiro do trono, Max Emanuel, nascido em 1662.

Um local à beira das terras da corte, a oeste da cidade e do Residenz, foi escolhido para o novo prédio. Um local que, na época, ainda estava fora de Munique, cercado por campos abertos. Em 1664, a construção começou com os planos do arquiteto norte-italiano Agostino Barelli, que também projetou a Igreja Theatine de Munique.

Panorâmica do Palácio Nymphenburg

O complexo do Palácio de Nymphenburg pode ser dividindo em 6 partes para facilitar a visita: o Palácio propriamente dito, o anexo do Museu do Homem e da Natureza, o anexo do Museu das Carruagens, a Fábrica das Porcelanas, o Grande Parterre e o Parque com suas várias atrações e pavilhões.


Abaixo, esse mapa mostra os vários aposentos do Palácio de Nymphenburg que estão abertos à visitação, e uma breve apresentação das principais salas.

Mapa do Pavilhão Central e aposentos abertos à visitação

Entrada
1 Grande Salão

Apartamentos Norte
2 Saleta do Lado Norte
3 Antecâmera 
4 Quarto 
5 Gabinete 

Quartos ao Norte de Karl Theodor 
6 Grande Galeria de Belezas de Max Emanuel 
7 Câmara do Brasão de Armas 
8 Câmara de Karl Theodor (sem foto)
9 Galeria Norte

Quartos ao Sul de Karl Theodor 
14a+b Antecâmara Escritório de Karl Theodor
Apartamento Sul 
10 Saleta do Lado Sul (sem foto) 
11 Antecâmara 
12 Quarto 
13 Armário da Laca Chinesa 
14 Galeria Sul (sem fotos)

Apartamento da Rainha 
15 Salão Galeria de Belezas do Rei Ludwig I 
16 Estudio 
17 Câmara da Dama de Honra (sem foto)
18 Pequena Galeria (sem foto) 
19 Sala da Audiência 
20 Quarto da Rainha
21 Banheiro do Rei Maximiliano II



Inicialmente, a residência de verão Nymphenburg era um poderoso pavilhão cúbico, ladeado pela igreja da corte, várias dependências e um pequeno jardim geométrico com paredes. Em 1679, o complexo do palácio, em sua primeira fase, estava quase concluído.

O Palácio de Nymphenburg adquiriu suas dimensões atuais sob o poder Max Emanuel, que reinou entre 1680 e 1726. Supervisionado pelo arquiteto da corte Henrico Zuccalli, dois pavilhões foram construídos em cada lado da estrutura existente, ao norte e ao sul. Iniciada em 1701, os pavilhões estavam ligados ao edifício central por galerias.

Pavilhão Central e os Anexos Laterais

Logo na entrada do Palácio nos encontramos no Grande Hall, cuja forma básica não foi alterada desde que Nymphenburg foi construída pela primeira vez. As paredes foram decoradas com as características arquitetônicas que vemos hoje. Em 1755 a 1757, o Eleitor Max III Joseph fez com que o Grande Hall fosse redesenhado acrescentando dois corredores em seu lado oeste.

Johann Baptist Zimmermann, juntamente com François Cuvilliés, produziu sua última obra principal, um ciclo de afrescos emoldurados por esplêndidos trabalhos de estuque rococó, criando assim um dos melhores interiores de grande escala no estilo rococó tardio da Baviera. A enorme pintura no teto retrata o céu olímpico, simbolizando o dever do governante de trazer e receber a paz e com Apolo ao centro em carruagem solar. No lado do parque, ninfas prestam homenagem à ninfa Flora, que se tornou uma deusa, uma referência ao nome do palácio.

Grande Hall

Percorrendo o percurso do mapa acima, passamos por várias salas e aposentos, mostrados em sequência abaixo. Algumas salas ainda exibem a sua decoração barroca original, enquanto outras foram mais tarde redesenhadas em estilo rococó ou neoclássico. Alguns merecem uma explicaçãozinha extra, devido à importância ou pela belíssima decoração.

Uma delas é a Grande Galeria de Belezas do Eleitor Max Emanuel e que mostra cinco retratos de senhoras na corte de Luís XIV, pintado por Pierre Gobert por volta de 1715.

Galeria de Belezas do Eleitor Max Emanuel

A Galeria Norte era usada como entrada cerimonial para o apartamento de Max Emanuel no, agora inacessível, pavilhão norte e foi projetada para glorificá-lo como um construtor de palácios, que eram de igual importância para o estado.

Galeria Norte

A Galeria das Belezas do Rei Ludwig I que reinou entre 1825 e 1848, foi originalmente planejada para o Festival Hall Building no Residenz de Munich mas hoje é exibida aqui neste aposento que foi originalmente os apartamentos da rainha Caroline, a consorte do rei Max Joseph I. 

Joseph Stieler foi comissionado pelo rei para pintar esta famosa série de mulheres bonitas, não apenas senhoras na corte como na Galeria de Belezas de Max Emanuel, mas mulheres de todas as classes da sociedade. De 1827 a 1850 produziu 36 retratos, dos quais um foi perdido, o de Luise Baroness von Neubeck, e em 1861 Friedrich Dürck acrescentou mais dois, os de Carlotta von Breidbach-Bürresheim e Anna Greiner. 

As mais conhecidas são provavelmente a "Schöne Münchnerin", a Beleza de Munique, Helene Sedlmayr, filha de um sapateiro, e a bailarina "espanhola" Lola Montez, causa da revolução em 1848, quando Ludwig I foi forçado a abdicar.

Galeria das Belezas do Rei Ludwig I

Os apartamentos da Rainha seguiam o elegante estilo império, adotado da França e que correspondia aos gostos contemporâneos da época. No entanto, também refletiu a aliança política com Napoleão, como resultado do qual a Baviera aumentou em tamanho e importância. A rainha Caroline, princesa de Baden, era a segunda esposa de Max Joseph I, uma mulher inteligente e autoconfiante, que fora treinada como artista e queria que seus aposentos fossem confortáveis ​​e representativos.

Tanto o quarto como a sala de audiência apresentam um elegante mobiliário Mahagony, feitos em Munique e em Paris, respectivamente. 

Em 1842, o príncipe herdeiro bávaro Maximiliano II e sua esposa Maria da Prússia fixaram residência no Palácio Nymphenburg. Em 25 de agosto de 1845, o dia do nome de São Ludwig, a princesa herdeira deu à luz neste quarto ao herdeiro do trono, Ludwig II. A criança foi nomeada Ludwig, em homenagem ao seu avô Ludwig I, que nasceu no mesmo dia. Ele foi batizado no dia seguinte no Grande Salão. O príncipe herdeiro Ludwig e seu irmão Otto são retratados como crianças nos dois bustos que datam de 1850 na escrivaninha. O retrato de sua mãe Maria paira na Galeria das Belezas.

Saleta Norte
Antecâmera
Quarto de Hóspedes

Gabinete


Câmera de Armas de Brazão

Antecâmera do Lado Sul

Quarto de Dormir

Gabinete de Laca Chinesa

Antecâmera e Escritório de Karl Theodor

Estúdio da Rainha

Sala da Audiência da Rainha

Quarto da Rainha

A Capela do Palácio, no segundo pavilhão norte, foi iniciada em 1702 sob o comando de Eleitor Max Emanuel, a partir de um projeto de Henrico Zuccalli. O edifício foi interrompido por eventos políticos e só foi retomado depois de 1715.

Incorporado na grande decoração do altar-mor barroco está um grupo de figuras mais antigas, Cristo e Maria Madalena. As linhas clássicas austeras da igreja são mitigadas pela abóbada curva e pelos afrescos coloridos com cenas da vida de Maria Madalena, feitos por Joseph Mölck em 1759.

A Capela

Saindo do Palácio, uma das primeiras atrações a visitar é o Museu das Carruagens, ou Marstallmuseum em alemão, que está localizado no anexo do lado direito, nos históricos Estábulos da Corte. Era o maior dos estábulos e também era o mais próximo do palácio. Os cavalos mais valiosos eram mantidos aqui durante os meses de verão. No inverno, os cavalos e carruagens principescas eram acomodados nos principais estábulos e na cocheira da Marstallplatz, perto da Residência de Munique.

Museu das Carruagens - Marstallmuseum

O primeiro Marstallmuseum foi criado aqui há muito tempo, em 1923, na antiga escola de equitação da corte. Durante a Segunda Guerra Mundial, a coleção foi transferida para o Palácio Nymphenburg e após a destruição do extenso complexo Marstall no centro de Munique, o atual Marstallmuseum foi inaugurado em 1952.

Com mais de quarenta treinadores representativos, trenós e equipamentos de montaria que pertenciam aos Wittelsbachs, o museu documenta trezentos anos de construção de carruagens e o registro de diversas viagens e passeios. Com sua rica coleção, o Marstallmuseum é um dos mais importantes do gênero no mundo.

Interior do Museu das Carruagens

A peça mais importante do museu é a Carruagem da Coroação do Imperador Karl VII, um dos mais belos exemplares no estilo rococó francês. A coleção de carruagens do século XIX do rei Ludwig II também é um dos pontos principais do Museu que conta também com equipamentos, acessórios e apetrechos de montaria e fotos históricas que dão vida aos costumes da época.

Carruagem da Coroação do Imperador Karl VII

No andar superior do Museu das Carruagens está localizado o Museu das Porcelanas do Palácio Nymphenburg, também chamado de "Coleção Bäuml", onde ficam expostas mais de 1.000 peças da coleção particular exclusiva de porcelanas Nymphenburg do século XVIII ao século XX. 

A exposição remonta a uma coleção de amostras do proprietário de longa data da fábrica de porcelana Nymphenburg, Albert Bäuml. As peças de exibição incluem as figuras da Commedia dell'Arte de Franz Anton Bustelli e as figuras de Dominik Auliczek de 1770. Um outro ponto alto é a coleção de porcelana Jugendstil, com suas formas e decoração inovadoras.

Em 1912, o filho mais velho de Bustelli assumiu o controle do museu. A coleção, que também inclui porcelana de posse do Departamento do Palácio da Baviera, ainda está sendo estendida pela família por meios privados.

Museu das Porcelanas

Do lado oposto ao Museu das Carruagens, ou seja, no anexo do lado esquerdo para quem sai do Palácio, fica localizado o Museu do Homem e da Natureza, Museum Mensch und Natur em alemão, e os inúmeros salões de eventos do complexo.

O antecessor do Museu do Homem e da Natureza era um espaço de exposição de história natural que existiu até 1944 no edifício Wilhelminum na Neuhauser Strasse, no centro de Munique. Em 1944, a Wilhelminum foi amplamente destruído em um bombardeio e uma grande parte da coleção foi perdida. Depois da guerra, o que sobrou da coleção ficou guardado durante anos à espera de um local para abrigar o acervo. Na década de 80, foi realizado um concurso de arquitetura para planejar um novo museu, mas o projeto vencedor acabou sendo arquivado por falta de recursos financeiros para a obra.

Museu do Homem e da Natureza

Em 1985, decidiu-se alojar o museu temporariamente em partes da ala norte do Palácio de Nymphenburg que estavam vazias, e algumas reformas foram feitas para tal finalidade. Em 1990, o Museu do Homem e da Natureza foi inaugurado em sua localização atual. Em vez dos inicialmente previstos 10.000 m2 de espaço de exposição, apenas cerca de 2.500 m2 foram disponibilizados e infelizmente com poucas condições de infra-estrutura, como a acomodação das oficinas gerais que estão localizadas fora do complexo do Palácio.

O Museu do Homem e da Natureza oferece acesso ao conhecimento nos campos da biociência, geociências e ciências da vida. Dioramas impressionantes, objetos naturais autênticos, réplicas realistas e exposições interativas permitem insights interessantes sobre a história do nosso planeta e da origem da vida, mas também sobre a natureza do homem e seu papel como parte e criador de seu ambiente. Com suas modernas exibições museu-educativas, o museu atraiu até agora mais de cinco milhões de visitantes. Com mais de 200.000 visitantes por ano, é um dos museus estaduais mais visitados da Baviera, bem como um dos museus de história natural mais visitados da Alemanha.



Várias salas do Museu do Homem e da Natureza

A entrada principal, abaixo da torre do relógio do anexo do Museu do Homem e da Natureza, dá acesso ao Orangerie, um espaço com uma área exclusiva com vários salões para festas e eventos.

O Hubertus Hall, o Orangery Hall e o Johannis Hall, bem como a Iron House no parque do palácio, foram amplamente restaurados com base em dados históricos, e podem ser usados ​​para uma variedade de propósitos: festas, concertos, conferências, concertos, leituras, cerimônias de premiação, aniversários, apresentações, congressos e reuniões, desfiles de moda, jantares de gala, celebrações familiares e recepções. A Geranium House é adequada apenas para exposições.

Hubertus Hall

Em frente ao anexo do Museu do Homem e da Natureza e do Orangerie, fica a Fábrica de Porcelanas de Nymphenburg. A história da fábrica está inseparavelmente associada à família Wittelsbach. Durante o mandato do eleitor bávaro Max Joseph III, a primeira oficina com olaria e modelagem, juntamente com as salas de pintura e escrita foi aberta no Grüne Schlössl em Neudeck em 1747. Em 1761, a cerâmica mudou-se para a recém construída Rotatória do Castelo de Nymphenburg, que completou a complexa estrutura do palácio.

A Fábrica de Porcelanas de Numphenburg é hoje considerada uma das melhores produtoras de fina porcelana do mundo, produzindo artesanalmente desde o século XVIII, os mais belos serviços de porcelana, figuras e objetos da maior qualidade e pureza.

A porcelana era uma mercadoria altamente desejável durante o período barroco. Na época, porcelana só vinha da China e assim, durante o século XVIII, foram feitas várias tentativas na Europa para produzir o "ouro branco". Desde o início, a fábrica empregou especialistas com o objetivo de progredir no desenvolvimento da produção. Joseph Jakob Ringler, que já havia trabalhado em fábricas em Viena, Höchst e Estrasburgo, conseguiu implementar a complicada produção de porcelana poucos anos após a fundação da empresa. O que então permitiu ao Eleitor Max Joseph III ser presenteado com a primeira porcelana da família pelo Diretor Sigmund Count von Haimhausen em 1754.

Logo após ser estabelecida, a fábrica iniciou uma parceria com artistas famosos, uma cooperação que continua até hoje. Por exemplo, a empresa alcançou renome mundial com Franz Anton Bustelli, de Ticino, que como mestre de modelo assumiu a direção artística na empresa a partir de 1754. Várias de suas figuras animadas e expressivas podem ser vistas no Museu da Porcelana, no andar superior do Museu das Carruagens, como por exemplo o jogo de porcelana para sobremesa da corte. 

Fábrica de Porcelanas de Nymphenburg

Fábrica de Porcelanas
Fábrica de Porcelanas

O Parque, atrações e pavilhões:

Quando o eleitor Ferdinand Maria presenteou sua esposa com o Palácio de Nymphenburg era inicialmente somente um palácio de verão com um pequeno jardim italianoFoi somente a partir de 1701 que seu filho e herdeiro Max Emanuel teve o castelo ampliado, o jardim redesenhado e um canal criado, que levou a água do Rio Würm para o parque. No entanto, Max Emanuel foi forçado a deixar a Baviera em 1704 devido a sua derrota na Guerra da Sucessão Espanhola e isso inicialmente interrompeu todo o trabalho.

Gravura de 1723 do Palácio e Parque de Nymphenburg



Planta do Parque de Nymphenburg (em inglês)


O parque de 200 acres, cerca de 800.000 m², sofreu várias transformações ao longo dos anos. Inicialmente o jardim italiano original, criado em 1671, foi alargado e reorganizado ao estilo francês por Dominique Girard, e finalmente refeito à maneira inglesa, no início do século XIX, por Friedrich Ludwig von Sckell que preservou os elementos principais do jardim barroco, tal como o grande parterre. 

Na frente do castelo foi construído um jardim axialmente simétrico, com um parterre ricamente projetado e em ambos os lados adjacentes, os anexos com instalações para o passatempo da sociedade cortesã.

Visão aérea do Jardim da Entrada do Palácio

O lago com a fonte no Jardim da Entrada do Palácio

Atrás do Palácio fica localizado o Grande Parterre em frente ao canal que leva do palácio em direção à cascata de mármore. O jardim foi ampliado e reorganizado no estilo francês e, em seguida, refeito novamente em inglês no início de 1800 por Friedrich Ludwig von Sckell. Ele preservou os principais elementos do jardim barroco, remodelando o paisagismo e adornando com estátuas dos deuses mais importantes do Olimpo. 

Pode-se observar na foto abaixo, os dois lagos que ficam ao lado do canal que será mencionado a seguir. O da esquerda é o Lago Badenburg e o da direita é o Lago Kleiner.

Visão Aérea do Grande Parterre

Grande Parterre com uma das fontes de Nymphenburg

O parque é atravessado por um grande canal ao longo do eixo principal, o qual conduz do palácio à cascata de mármore, decorada com figuras de deuses gregos em pedra. De ambos os lados do canal estão situados dois lagos, Badenburg e Kleiner, que podem ser vistos na foto acima do Grande Parterre. Em justaposição a esta seção projetada dos jardins, existe um extenso parque de floresta, dominado por este canal central e dividido por numerosas avenidas e eixos de perspectiva.

O Canal na parte de trás do Palácio

Cascata

Em todo o parque existem algumas construções em estilo pavilhão e também algumas atrações como o lago com Monoptero.

O Pagodenburg é um pavilhão octogonal de dois andares, construído entre 1716 e 1719 por Joseph Effner a um pedido do Eleitor Max Emanuel. Localizado ao norte do canal principal, respeita o plano original do parque. Ao sul do pequeno palácio fica um parterre de jardim.

Pagodenburg

O andar inferior abriga um salão e dois gabinetes, e os painéis foram executados em estilos árabes e indianos com todos os tipos de figuras e pagodes chineses. No rés-do-chão predominam as cores azul e branca que, juntamente com os elementos exóticos da pintura dos tetos, parcialmente ornamentais e em parte figurados e dos azulejos holandeses, aludem à produção de porcelana. 

O andar superior acomoda quartos muito pequenos, mas inteligentemente projetados. A sala de estar chinesa com papel de parede chinês e pintura a laca preta parece exótica graças ao seu esquema de cores. O gabinete chinês, pelo contrário, tem lacagem a base de vermelho. Apesar de sua decoração européia em estilo Regency, o Boudoir também tem um ar exótico devido à sua forma bizarra. Os quartos foram mobiliados por Johann Anton Gumpp e Johann Adam Pichler. O Pagodenburg é um excelente exemplo de chinoiserie do século XVIII, que estava muito em voga na época.

Salão Chinês

Para seus interiores, Joseph Effner projetou não apenas as luminárias permanentes, mas também os móveis. De um modo geral, ele utilizou o vocabulário formal do estilo francês Regency. No entanto, ele desenvolveu novas idéias próprias. Assim, no caso dos quartos no Pagodenburg, ele introduziu elementos exóticos no mobiliário, criando itens decorativos únicos, como candelabros com cabeças de dragões. Peças individuais de valor inestimável completam o mobiliário requintado, como uma mesa de jogos e dois pequenos armários de laca japoneses remodelados como commodes.

Aposentos Superiores

O Badenburg é um pavilhão barroco de dois andares, criado por Joseph Effner e construído entre 1718 e 1722, localizado no extremo sudeste do Lago Baden. Como um pavilhão balnear, o Badenburg pertence a uma longa tradição que remonta aos opulentos banhos dos imperadores romanos, ao mesmo tempo que inclui elementos da cultura balnear islâmica.

Badenburg às margens do Lago Baden

É considerada a primeira piscina interna aquecida dos tempos modernos, que foi idealizado especificamente para a diversão da corte. O banho é suntuosamente decorado com azulejos holandeses na área inferior e a piscina mede aproximadamente 8 x 6 metros e era completada com a água das torneiras. O porão acomoda a piscina em si, a sala de aquecimento, uma cozinha e salas de banho adicionais.

Na parte superior, existe um mesanino decorado com placas scagliola, uma técnica de estuque que imita incrustações em mármore, e uma pintura no teto representando motivos de fontes, ninfas e náiades muito rica em detalhes.

A piscina do Badenburg

Não menos espetacular é o grande salão de baile no piso principal, com seu trabalho de estuque lúdico, o pesado piso de mármore e um grande afresco de abóbada. Chamado de Banqueting Hall este espaço ocupa dois andares e possui magníficos trabalhos de estuque e afrescos no teto feitos por Jacopo Amigoni, que foram destruídos na Segunda Grande Guerra em 1944 e posteriormente restaurados. Seu programa pictórico se relaciona com o elemento da água, com base na mitologia clássica. 

No andar superior ficam os Apartamentos dos Eleitores que estão decorados com painéis de parede, ornamentos de espelho, mas são particularmente notáveis ​​os papéis de parede chineses.

Banqueting Hall
Apartamentos dos Eleitores
O terceiro pavilhão nos terrenos do palácio, construído por Joseph Effner, é o Magdalenenklause, traduzindo seria o Madalena Eremitério, localizado ao norte do Grand Parterre e construído entre 1725 e 1728 e encomendado pelo Eleitor Max Emanuel que não viveu para ver a conclusão do edifício e que só foi terminado por seu filho, eleitor Karl Albrecht.

A Magdalenenklause foi concebida como o alojamento de um eremita e se localiza em uma pequena mata selvagem. Construído com telhas e parcialmente rebocadas, parece uma ruína do lado de fora. Rachaduras na alvenaria e o gesso em ruínas servem como um lembrete da fragilidade de todas as coisas terrenas.

Fachada da Magdalenenklause

O edifício de um andar tem um plano retangular e é estendido para o sul e norte com conchas semicirculares. Nos cantos da frente leste estão torres circulares.

Lateral da Magdalenenklause

A parte sul do Hermitage compreende a Capela da Gruta de Santa Maria Madalena e um Hall de Entrada similar. Ao norte estão os Apartamentos dos Eleitores, que consistem em quartos monasticamente austeros com painéis de carvalho à la Capucine e decorados com gravuras em cobre.

O mobiliário individual enfatiza a estranheza do edifício, incluindo o retábulo na capela com um crucifixo, dois castiçais e um crucifixo na mesa bizantina no refeitório, que Max Emanuel tomou como saque durante as guerras turcas na Hungria.

Capela da Gruta de Santa Maria Madalena
Hall de Entrada
Refeitório

E um dos últimos dos pavilhões de Nymphenburg, o Amalienburg é um pequeno palácio de prazeres e pavilhão de caça que foi um presente do eleitor Karl Albrecht para sua esposa Maria Amalia. Situado em frente à Magdalenenklause, o prédio, que foi concluído em 1739, foi concebido como um pequeno complexo independente do palácio.

Amalienburg

O Amalienburg é uma das criações mais requintadas do estilo rococó europeu. Seu plano de chão, exterior e seqüência de quartos formam uma construção de rara beleza. François Cuvilliés forneceu os projetos para a arquitetura e decoração e foi responsável por supervisionar os artesãos envolvidos. O trabalho de estuque foi em grande parte feito por Johann Baptist Zimmermann, o entalhe de Johann Joachim Dietrich e a pintura de Joseph Pasqualin Moretti.

Este edifício aparentemente simples, mas nobre, cuja parte central é ligeiramente acentuada por uma cúpula plana com uma plataforma, abriga um conjunto de salas de impressionante unidade. Ao mesmo tempo, no entanto, as salas individuais são diferenciadas de acordo com os preceitos da arte da corte francesa e, em cada caso, projetadas com grande refinamento.

A riqueza da decoração aumenta em direção ao centro, culminando no Salão dos Espelhos, uma sala circular com uma cúpula plana. Prata, branco e azul delicado são as cores dominantes. A alternância de janelas, espelhos e portas, e a interação da luz real e refletida, parecem remover as bordas da sala, de modo que a pessoa se sente como se tivesse sido transposta para um pavilhão aberto, acima da qual o firmamento é visto através da cúpula.

O Grande Salão

O Gabinete Azul e o Quarto Amarelo, ficam ao sul, enquanto a Sala de Caça e a Sala dos Faisões, ou Gabinete Indígena, se limitam ao norte. As estruturas de asa abreviadas acomodam o Camarim, a Sala dos Cachorros e das Armas, o Retiro e a Cozinha. 

Como o Salão dos Espelhos, o Quarto Amarelo também é ricamente decorado. As esculturas de parede, pintadas de prata em um solo de cor limão, combinam com o trabalho de estuque azul delicado que se estende para além do teto branco, para formar uma "tecelagem" graciosa, ritmicamente animada. Os painéis de parede, executados pelo escultor de corte Johann Joachim Dietrich, são um dos melhores exemplos de escultura do período. O nicho da cama é flanqueado por dois retratos. O da esquerda mostra o eleitor Karl Albrecht, que encomendou o Amalienburg, enquanto o da direita retrata Maria Amalia, para quem a "cabana de caça" foi construída. Ambos estão em trajes de caça.

Quarto Amarelo

A Sala de Caça, um anexo do Quarto, é decorada como um pequeno salão de beleza, no qual as pinturas em estilo rococó são incorporadas na decoração da parede, pintadas de prata sobre um fundo cor de palha e dispostas em duas linhas, uma acima do outro. Particularmente charmosas são as representações pintadas por Peter Jakob Horemans das caçadas da corte e festividades realizadas pelo casal eleitoral e seu séquito.

Sala da Caça

Já o Gabinete Indiano, ou Pheasent Room, tem uma atmosfera exótica. Suas paredes são embelezadas com linho que é pintado e encerado na forma de papel de parede chinês. O motivo dos faisões é uma referência ao Jardim dos Faisões, que foi construído em 1734 perto de Amalienburg.

Gabinete Indiano

A Sala dos Cães e das Armas contém pinturas de cenas de caça e troféus de caça, executados à maneira indiana em azul sobre um fundo branco. E vários nichos que serviam de casinha para os cachorros do Palácio.

A cozinha também é uma criação notável com um ar exótico. Enquanto o teto azul e branco é pintado com cenas chinesas, as paredes são decoradas com azulejos holandeses. Os destaques desta telha excepcionalmente imaginativa e colorida são os vasos de flores e cenas chinesas.
Sala dos Cães e das Armas
Cozinha
Para finalizar, uma das últimas atrações do Parque do Palácio de Nymphenburg é o Monopteros, ou Templo de Apolo, um tempo neoclássico que se encontra no Lago de Badenburg e foi erguido em 1865 por Friedrich Ludwig von Sckell, responsável pela reestruturação do parque naquela época.

Monoptero ou Templo de Apolo no Lago Badenburg

Sckell criou, assim, um estimulante cenário paisagístico, que integrou todos os elementos do parque: os jardins, os parterres, as trilhas do parque, os canais, os pavilhões barrocos, os lagos, fontes e cascatas. Em Nymphenburg, Friedrich Ludwig von Sckell conseguiu criar um jardim paisagístico clássico, cujo encanto especial estava na continuação de características dos jardins originários de épocas estilísticas anteriores e fundamentalmente diferentes. Os motivos permaneceram praticamente inalterados em sua estrutura básica até hoje.

Actualmente, o Schloss Nymphenburg está aberto ao público, embora continue a ser casa e chancelaria do chefe da Casa de Wittelsbach, atualmente representada por S.A.R. Franz, Duque da Baviera.

Curiosidades:

O palácio e o seu parque serviram como alguns dos principais cenários para o filme de Alain Resnais, "Último Ano em Marienbad", de 1961.

Os aparelhos de adestramento para os eventos equestres dos Jogos Olímpicos de Verão, Munique 1972, foram criados no parque de Nymphenburg.

Numerosas espécies de animais vivem no Parque de Nymphenburg: veados, coelhos, raposas, esquilos, borboletas e gafanhotos. É também o habitat de muitas espécies diferentes de aves. Os cisnes são particularmente populares entre os visitantes e deslizam majestosamente pelos lagos do parque, onde também se encontram numerosos gansos. O parque abriga também o mergulhão, uma espécie de pato, maior e mais raro que o pato-real e que está na lista de espécies ameaçadas de extinção. 

Castelo de Nymphenburg e uma de suas belíssimas fontes


Abaixo mais algumas fotos tiradas durante o passeio com o pessoal do city-tour.

A Entrada do Palácio
O Pavilhão Central e os Anexos
O Lago na Entrada do Palácio

O Grande Parterre

O Grande Parterre

O Jardim da Frente do Palácio
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O Grande Canal
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Continuamos o city-tour passando pelo Olympiapark, o Museu da BMW, Englishcer Garten e várias ruas do centro de Munique.

O Parque Olímpico de Munique, ou Olympiapark em alemão, é uma linda e grande área verde que faz parte do legado dos Jogos Olímpicos de 1972 para a cidade, com opções de lazer, esporte, entretenimento e claro, um dos mais importantes pontos turísticos da cidade. Infelizmente esta edição das Olimpíadas ficou marcada na história por um ataque terrorista contra atletas de Israel, que ocasionou a interrupção por 34 horas dos jogos. 

O Museu da BMW mostra o desenvolvimento técnico da BMW ao longo da história da empresa, os primeiros modelos desde a sua fundação em 1916, passando por modelos importantes da história da marca até os mais recentes, além dos de aspecto futurista e também há carros de competição, até mesmo estudos conceituais dos últimos 20 anos e protótipos para os próximos 20 anos. 

Ao lado do Museu da BMW está localizado a BMW Welt, um edifício multi-funcional, que combina exposição de carros, entrega aos compradores, aventura, loja, concessionária e eventos. Foi inaugurado em 2007, portanto depois que fiz essa viagem e faz parte do complexo que reúne a fábrica da marca em Munique, os prédios da administração e o Museu da BMW.

E para finalizar, o Englishcer Garten que é um grande parque urbano, com cerca de 3,7 km², e foi construído em 1789. É o ponto de encontro de jovens, casais e famílias que frequentam o parque para tomar sol, praticar esportes, fazer piqueniques, nadar nos lagos e também soltar os cachorros em uma área reservada só para isso. Mas neste passeio não entramos no parque, só vimos por fora, então, vou falar mais sobre o Englishcer Garten em outra página que fala sobre outros passeios que fiz em Munique mais no decorrer da viagem.

À noitinha, voltei para o hotel, dei uma descansada e fui jantar em um restaurante próximo ao hotel em companhia de uma senhora americana tipo "vecchiarella"... não sei se era fome ou o quê, mas o jantar estava muito bom... peito de peru com molho mostarda e salada, bem diet... e cerveja... nada diet!!! kkkk

Oympiapark
Museu da BMW
BWM Welt



Englischer Garten



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